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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Qual é a sua música?

Forró, Jazz, Rock, Pagode, Pop, Samba, Chorinho, Sertanejo, Funk, Trance, Blues... São vários os estilos musicais presentes no nosso dia-a-dia. Há música para dançar coladinho, para ouvir sozinho, para estudar, para dançar nas baladas de sábado. Cada uma comunica emoções, expressa sentimentos. Mas você já parou para pensar o que te leva a gostar de determinado estilo musical e detestar outros? A resposta automática pode ser: a batida, a melodia, o instrumento, a entonação dos cantores. E como será que a ciência explica nossa preferência musical?


Segundo uma pesquisa realizada pelo neurocientista americano Daniel Levitin da Universidade de McGrill, em Montreal, no Canadá, nossa percepção externa de som ocorre na verdade dentro de nossos cérebros. O que nos leva a detestar pagode e gostar de trance, por exemplo, é a representação interna que nosso cérebro constrói dessas tonalidades sonoras. As moléculas de ar oscilam em determinada freqüência em nossos tímpanos, o cérebro as mede e dá um novo significado para aquele som, que pode ser agradável ou detestável.






Para a determinação da preferência por um gênero, ainda participa o cerebelo, área do cérebro responsável pela coordenação motora. Seu papel na construção do gosto musical envolve o prazer sentido por essa região ao tentar se sincronizar com o ritmo da música. Assim como os “batuqueiros”, o cerebelo tenta prever a próxima batida de um som e se ele acerta, a sensação é de afinidade. Se há uma mudança inesperada no ritmo, a tendência é aumentar o prazer no processo de sincronização.






Além dos fatores científicos, elementos culturais, amizades, personalidade e a fase da vida que vivemos, influenciam nas nossas preferências musicais. Assim, a sensação de prazer com um som não está ligada somente a mecanismos biológicos, mas também às emoções e sentimentos que ele desperta. Como declara o pianista Robert Jordan em seu livro “Música, Cérebro e Êxtase”: “ A música nos tira de hábitos mentais congelados e faz a mente se movimentar como habitualmente não é capaz. Quando somos envolvidos por uma música bem escrita, temos entendimentos que vão além de nossa existência. Quando o som pára, voltamos para as nossas cadeiras de rodas mentais.”






Na sua opinião, o que nos faz gostar de determinados estilos musicais? Qual importância da música na sua vida?Dialogue conosco!

Um comentário:

  1. oiiii meninos,
    apesar de muitos textos, eu queria ver alguns textos produzidos por vocês postado no blog.
    bjoss

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